Bandas criadas entre gerações distintas e marcantes da música apresentam no seu som diferentes e confluentes expressões e influências. Indefiníveis por natureza, algumas são catalogadas entre o new wave, o post-punk e o art rock. Por exemplo, The Pixies, uma das bandas mais criativas da geração pós-80 chegou a mesclar punk, ska, pop e funk em suas composições mais conhecidas como Hey, Digging for Fire e Levitate Me.
Enquanto The Pixies se encontrou entre o fim do punk e o início do grunge. The Talking Heads, tema principal deste post, apareceu em uma época na qual o punk ainda não caminhava em pé e não tinha uma cultura própria além da casa CBGB. Inicialmente sob o nome de The Artistics em Rhode Island, a banda era liderada pelo místico showman David Byrne, contava com Chris Frantz na bateria e sua namorada Tina Weymouth no baixo, além de Jerry Harrison nos teclados. Quando já se chamavam Talking Heads em 1975 seu primeiro trabalho foi abrir para o Ramones. Coisa pouca para quem apenas começava, não?
Sob a tutela Brian Eno a partir do segundo álbum, produtor do Roxy Music e David Bowie, lançaram More Songs About Buildings and Food (1978), Fear of Music (1979) e Remain in Light (1980). Talvez Eno seja o grande responsável pela direção tomada pela banda então e a incorporação de diversos elementos musicais. O Talking Heads trafegou pelo punk e o art rock, claro, mas também fez paradas entre o pop e o new wave, o que garantiu seu sucesso entre o público e a crítica. Hits deles em ordem e que comprovam essas passagens são Psycho Killer, Burning Down The House, Sugar on My Tongue e Road to Nowhere.
Quatro de seus álbuns estão entre os 500 maiores álbuns da história da música segundo a revista Rolling Stone.
Tags: Talking Heads
23/07/2010 às 1:51 |
tocou essa música na balada uma vez.
é muito bom dançar!
FA FA FA FA FA FA FA FA FA!
RUN RUN RUN RUN RUN RUN RUN AWAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY!
beijos.